A Prefeitura de Campo Verde recebeu nesta sexta-feira (2), como parte da programação pelo aniversário de 33 Anos da cidade, comemorado no próximo domingo, 4 de Julho, maquinários, veículos e equipamentos comprados em convênio com o Ministério do Meio Ambiente.
São R$ 3,8 milhões, com contrapartida de R$ 54,1 mil da Prefeitura de Campo Verde, usados para otimizar o trabalho no Aterro Sanitário Municipal, o único aterro público regularizado de Mato Grosso.
Foram entregues: um caminhão baú, um caminhão basculante, um trator esteira, uma escavadeira hidráulica, uma pá carregadeira, duas empilhadeiras, uma grua, uma esteira de triagem, uma esteira de alimentação, seis climatizadores, 24 contentores com capacidade para 2.500 litros, 90 lixeiras, 15 tambores de 200 litros e 60 composteiras domiciliares.
Além disso, a Prefeitura Municipal investiu recursos próprios na ampliação do galpão de triagem e resíduos sólidos urbanos, que dobrou sua capacidade.
Hoje, o aterro sanitário já está operando com as melhorias propostas pelo convênio.
O material foi entregue pelo Secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André França, que elogiou o tratamento dado aos resíduos sólidos em Campo Verde.
“Temos aqui uma gestão empenhada, que se consolidou nessa parceria com o Governo Federal. A política do Ministério do Meio Ambiente hoje é ‘menos Brasília, mais Brasil’, indo aos estados e cidades com ações efetivas. Assim vemos Campo Verde, como um case de sucesso”, afirmou França.
A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, acompanha de perto o trabalho em Campo Verde e destacou o empenho da Cooperativa de Trabalho e Manejo de Recicláveis (Cootramar), assim como dos engenheiros da Secretaria Municipal de Planejamento, que elaboraram e tiraram do papel o projeto do aterro sanitário.
“Não se faz nada sozinho. O Estado está presente nessa parceria, temos novos projetos para um futuro breve e ter uma gestão que se empenha e quer melhorar sempre, como acontece em Campo Verde, é essencial”, disse.
O prefeito Alexandre Lopes destacou que a gestão municipal é quem faz a destinação dos resíduos sólidos, um caso único em Mato Grosso, onde os demais aterros são administrados pela iniciativa privada.
“Há muito tempo Campo Verde decidiu ter essa concepção de fazer a gestão de resíduos sólidos e transformamos aquilo que era o chamado ‘lixão’ em um verdadeiro aterro sanitário. Operações que levam à redução do impacto ambiental causado pelo lixo. É o único município de Mato Grosso em que o poder público faz a gestão dos resíduos. Hoje estamos dando exemplo em mato Grosso e Brasil de como fazer essa gestão. Ainda há muito a se fazer, mas tenho orgulho de dizer que hoje somos referência”, concluiu.