A Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Campo Verde encerrou, no dia 3 de julho, o 3º ciclo epidemiológico da Dengue. Foram vistoriados 23.826 imóveis e, depois de todo o trabalho preventivo, a cidade alcançou Risco Baixo de contaminação para a doença, segundo o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA).
Entre os 23.826 locais inspecionados, 904 apresentaram focos do mosquito neste 3º ciclo, o equivalente a 0,6% do total de imóveis na cidade. A meta do município era alcançar, neste ciclo, no mínimo 0,9% no Índice de Infestação Predial (IIP), ficando numa média ainda menor e alcançando risco baixo no LIRA.
De acordo com o secretário de Saúde de Campo Verde, Luís Artur Zimmermann Antônio, é uma ótima notícia para a cidade. “Trabalhamos desde o 1º ciclo, que começou em janeiro, para baixarmos o risco de contaminação. Hoje, esse resultado mostra que estamos no caminho certo”.
Apesar do risco baixo da cidade, ainda há alguns bairros com Risco Médio de contaminação – JUPIARA, CIDADE ALTA II, CAMPO REAL II E RESIDENCIAL GREENVILLE – e apenas um bairro registrou Risco Alto de contaminação, o VALE DO SOL.
Nestes locais, segundo o diretor da Vigilância Ambiental, Kaio César Neves Oliveira, é preciso redobrar a atenção e cumprir com as medidas preventivas indicadas.
“Todos já conhecem as medidas preventivas, como não deixar água parada, vasilhames e garrafas acumulando água, por exemplo. É preciso se esforçar nesse sentido, pois é uma doença que ano a ano causa perdas nas nossas famílias”, alerta o diretor.
Prevenção em Números
Os 23.826 imóveis visitados representam 99,5% de todos os existentes em Campo Verde, do total de 23.933 cadastrados na cidade. Destes, 1.183 estavam fechados, passando por segunda visita após alguns dias, quando 702 foram liberados. Neste momento, apenas 481 não puderam ser acessados e seus proprietários são notificados.
Durante este ciclo, que durou 63 dias, foram notificados 46 casos suspeitos de arboviroses em áreas com possíveis focos da dengue. Destes, 20 bloqueios químicos foram realizados, outros 12 resultaram negativo e 4 eram na zona rural.
Outras 9 foram enviadas ao departamento fora do prazo máximo de 10 dias, quando o ciclo de vida da fêmea adulta do Aedes aegypti já havia sido encerrado, não havendo mais a possibilidade de realizar bloqueio químico, segundo Norma Técnica.