Em 2022, a Assembleia Geral da ONU reconheceu a importância no cenário mundial e proclamou o dia 7 de outubro como o “Dia Mundial do Algodão”. O reconhecimento se deu devido a importância da fibra que veste o mundo e gera emprego e renda em todos os continentes.
Em Campo Verde, o algodão, que começou a ser cultivado no município na metade da década de 1990, é uma das maiores fontes geradora de receita, empregando centenas de trabalhadores no campo e na cidade e é uma das principais bases da economia local. O município tem a terceira maior área plantada, com 72,5 mil hectares e é o maior polo têxtil do estado, com 15 usinas de beneficiamento e 5 fiações em atividade.
De acordo com o IBGE, na safra 2021/2022 foram cultivados 72,5 mil hectares com algodão em Campo Verde. A produção das lavouras atingiu 270,5 mil toneladas de algodão em caroço, enquanto a receita gerada pela cotonicultura foi de R$ 1,4 bilhão.
Figurando entre os três maiores produtores da fibra no estado e o quarto maior do Brasil, Campo Verde tem na qualidade da pluma, que reúne todas as características buscadas pelas fiações e tecelagens, o seu maior diferencial. Esse fator faz do município um dos mais sólidos polos da cotonicultura no Brasil, chamando a atenção do mercado internacional. Índia, Estados Unidos, China, Israel, são os principais destinos da pluma produzida em Campo Verde.
Consolidado como cultura primária, o algodão caminha para ser um dos maiores itens industrializados no município. A perspectiva é que, com os investimentos que estão sendo feitos na infraestrutura logística, com a implantação da ferrovia Senador Vicente Vuolo, ligando Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, passando por Campo Verde, onde está prevista a construção de um terminal de embarque, e a pavimentação da MT-140 até Nova Mutum, novas empresas ligadas ao setor de fiação e tecelagem se instalem em Campo Verde, aumentando a oferta de emprego e a geração de renda.