O prefeito de Campo Verde, Alexandre Lopes de Oliveira, disse nesta segunda-feira (1), durante a abertura oficial da “Campanha Agosto Lilás”, que é preciso banir a violência doméstica. E acrescentou que é preciso acabar com todo tido de violência.
A abertura do “Agosto Lilás” contou com a presença da primeira-dama e secretária de Assistência Social, Rosilei Pereira Borges de Oliveira, da secretária municipal de Apoio a Segurança Pública, Viviane Bernardino Ferreira, do comandante da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar, tenente-coronel Anderson Luiz da Silva e do delegado de Polícia Civil Philipe Pinho.
O prefeito Alexandre Lopes de Oliveira ressaltou que a Administração Municipal tem se envolvido de forma intensa no combate a todo tipo de violência, e no caso específico das mulheres, de maneira mais relevante. Mas, segundo ele, em muitos casos, há ainda omissão por parte das vítimas. “Elas, às vezes, acabam não ‘dando voz a isso’, o que é muito complicado”, observou o gestor. A grande intensão da campanha “Agosto Lilás”, ressaltou o prefeito, é fazer com que as mulheres percam o medo e denunciem os casos de violência dos quais são vítimas.
Alexandre frisou que abomina qualquer tipo de violência, em especial aquela que é praticada contra o sexo feminino, e ressaltou que a mensagem do “Agosto Lilás”, não deve se prender apenas ao mês que dá nome à campanha, mas sim perdurar por todo o ano “para que a gente possa diminuir e quem sabe um dia, banir, esse tão complicado fator, que é a violência contra as mulheres”.
A “Campanha Agosto Lilás” tem por objetivo despertar na população a consciência sobre a violência doméstica, e também comemorar os 16 anos da Lei Maria da Penha, promulgada em agosto de 2006. Este ano, o comércio local aderiu à campanha, decorando vitrines e fachadas com a cor lilás. O mirante da torre da Praça São João Paulo II, foi iluminada com a cor que remete à campanha
Secretária municipal de Apoio à Segurança Pública, Viviane Bernardino Ferreira destacou que em Campo Verde, uma rede de apoio formada pelas Polícias Civil e Militar, o CRAS, o CREAS e a Secretaria Municipal de Assistência Social, que envolve o recebimento de denúncias, o acompanhamento e o acolhimento às vítimas, além da garantia do que determina a Lei Maria da Penha, atende mais de 130 mulheres que enfrentam ou enfrentaram problemas de violência doméstica.