Campo Verde agora conta com o programa Patrulha Maria da Penha, de apoio e acompanhamento a mulheres vítimas de violência que têm medida protetiva contra seus agressores. A Patrulha foi oficialmente instituída nessa terça-feira (14).
O programa é uma iniciativa da Polícia Militar de Mato Grosso e em Campo Verde, através da articulação e projeto da Secretaria Integrada de Apoio à Segurança Pública Municipal, contará com toda uma rede de apoio às ações, unindo-se às secretarias de Saúde, Assistência Social, Delegacia de Polícia Civil, Poder Judiciário e Promotoria de Justiça.
A secretária de Apoio à Segurança Pública, Viviane Bernardino Ferreira, explica que o projeto em Campo Verde une desde o atendimento na Delegacia, quando é registrado o boletim de ocorrência, até tratamento psicológico à família da vítima, com a Secretaria de Saúde, e atendimento social, como cursos e assistência alimentícia, envolvendo a Secretaria de Assistência Social do Município.
“Trabalhamos para fazer a integração entre todas as instituições que podem colaborar no enfrentamento e combate à violência contra a mulher. Um trabalho está sendo feito junto à Delegacia de Polícia, propondo um atendimento mais humanizado à vítima, quando ela vai registrar a ocorrência. Também desenvolvemos um folder explicando à mulher o que é violência, se o que ela pode estar sofrendo em casa é considerado violência e o que tem à disposição dessa mulher na rede de apoio, assim como os números de contato. Às vezes a mulher é atendida na delegacia, pede medida protetiva, mas e depois? O que vai ser dela? Ela precisa de um curso, de uma cesta básica? Agimos pensando nisso”, afirma.
A Patrulha Maria da Penha vai efetuar o trabalho através da jornada voluntária de três policiais militares que já atuam na cidade. Eles acompanharão a situação da vítima de violência, com visitas em domicílio, e também farão um trabalho de conscientização junto ao suposto agressor.
“Disponibilizamos através da jornada voluntária para que duas policiais femininas – Sd Karine e Sgt Josiely – e também o Sd Pablo, ficassem responsáveis pela Patrulha. Eles vão trabalhar nos dias de folga, duas vezes por semana, fazendo essa fiscalização. Poderão ser feitas até três visitas para a mulher vítima de violência, para identificar se ela vive uma situação de baixo risco, moderado ou de alto risco. E uma visita também ao homem, conscientizando sobre as medidas protetivas que ele tem que cumprir”, explica.
Portanto, já com início imediato, as mulheres vítimas de violência em Campo Verde terão não apenas a fiscalização e monitoramento feito pela Patrulha Maria da Penha, mas também toda uma rede de apoio formada pelos parceiros. Confira na imagem abaixo como acessar todas essas iniciativas.